terça-feira, 2 de junho de 2015

Nossa Agenda

Comunidade Amor Fraterno 


Paz de Cristo irmãos, segue nossa AGENDA:


DIA 20/06/2015 - FESTA JUNINA

DIA 05/07/2015 - Feijoada Fraterna
DIAS 10, 11 e 12/07 - Acampamento para Jovens
DIA 30/08 - 1º MAGNIFICAT
DIAS 19, 20 E 21/09 - RETIRO DE CURA E LIBERTAÇÃO COM OS ARCANJOS
DIAS 14 E 15/11 - MEGA ENCONTRO HOSANA MOGI 2015

Deus os abençoe e nos ajude a cumprir com fidelidade tudo aquilo que Ele deseja... 


Deus abençoe você!

terça-feira, 12 de maio de 2015

O que é mais importante na sua vida??

Para pensar!!!

Um vídeo que deve ser compartilhado, assistido e re-assistido por todos.
Eu, particularmente fiquei comovido e quero partilhar com nossos leitores.



Deus os abençoe!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quer subir no monte para orar??? - Venha conosco!!!

Subimos no monte santo do Senhor!!!

Todos os meses subimos ao monte para adorar à Deus. 
O Senhor tem agido poderosamente no nosso meio.
Venha Subir Conosco!!!
Para maiores informações ligue: 19 981371019



"Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura." (Mt 17, 1-2)

Para nós tem sido uma grande Graça estar na presença do Senhor!!

Abraços Fraternais,
Comunidade Amor Fraterno


Novena de Pentecostes - Comunidade Amor Fraterno

Amados irmãos e irmãs, Paz de Jesus!

Gostaríamos de convidá-los para participar da nossa Novena de Pentecostes, segundo a moção de Beata Elena Guerra, que realizaremos em nossa Comunidade.

Trecho da Primeira carta da Beata ao Papa Leão XIII:
"Santo Padre, o mundo é mal, o espírito de satanás triunfa na pervertida sociedade e uma multidão de almas se distancia do Coração de Deus. Nestas tristes condições, os cristãos não pensam em dirigir unânimes súplicas Àquele que pode renovar a face da terra"
(...)
"Fazem tantas novenas e isso é bom. Mas, a única que foi pedida pelo próprio Salvador e feita por Maria Santíssima e os apóstolos, é agora quase completamente esquecida."
(...)

Local do Evento:
Capela Santo Expedito fica na Rua: Mauro Maretti, SN - Pq das Laranjeiras - Mogi Mirim
Recanto Filadélfia fica na chácara das Uvas - Mogi Mirim SP

Segue nossa Programação:


Serão dias de FOGOOOO!!!!

Abraços Fraternais,
Comunidade Amor Fraterno

quarta-feira, 29 de abril de 2015

8º CELEBRAI - Foi uma benção!!!

CELEBRAIUNÇÃO E FOGO DO ESPÍRITO SANTO!!!


O nosso 8º Celebrai foi marcado por muitas orações, pregações cheias do Espírito Santo e na companhia de muita gente do FOGO!!! Completando 8 anos de existência, o Grupo de Oração Amor Fraterno, no dia 26/04/2015 celebrou seu aniversário oferecendo um encontro de espiritualidade e vimos com nossos olhos as maravilhas que o Senhor realizou no nosso meio por meio dos milagres e testemunhos.

Agradecemos os irmãos qe vieram ministrar a palavra para nós Zé do Grupo de Oração São Miguel Arcanjo da Ponte Nova-Itapira-SP - Deus abençoe!!!

Nosso agradecimento também ao Padre Alexandre pároco de nossa paróquia Imaculada Conceição Aparecida que, prontamente nos atendeu com uma celebração eucarística belíssima e todos ficaram cheios do Espírito Santo.

Confira algumas fotos desse encontro que marcou a vida de muita gente:









Abraços Fraternais,
Comunidade Amor Fraterno

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Tarde de Louvor com Maria dia 01 de Maio

Olá irmãos, Salve Maria!

Nesse 1º de Maio uma Tarde de Louvor especial com Maria Santíssima!!!
Será conduzido pela Comunidade Amor Fraterno em Mogi Mirim-SP

Convidamos à todos os irmãos!!!



Deus abençoe! Maria te guarde! Amém.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Origem do Tratado da Verdadeira Devoção

Origem do tratado da verdadeira devoção

Paz de Jesus amados irmãos e irmãs , nós da Comunidade Amor Fraterno como bons escravos da Santíssima Virgem Maria, achamos necessário a propagação desta consagração, que teve início com um santo da Igreja Católica chamado São Luís Maria Grignion de Monfort ,  um missionário francês que teve a grande missão de popularizar através de um livro escrito por ele a verdadeira devoção, pois, caríssimos não foi São Luís o criador da verdadeira devoção, ele somente popularizou porque o criador da verdadeira devoção é o próprio Deus.

E esse livro tem uma historia muito particular por ter sido perseguido e até escondido pelo demônio durante anos.

São Luís escreve o Tratado da Verdadeira Devoção em 1712 após sofrer um atentado, morre novo, com apenas 43 anos de idade e 16 anos de sacerdócio tendo sido ordenado padre em 1700. Quando assumiu sua paróquia ele renuncia aos benefícios eclesiásticos, pois no tempo de São Luís, ser padre, trazia o beneficio de sustentar a família devido o tempo de fome que viviam, e essa postura de São Luís gerou uma denúncia, que fazia com que ele se sentisse acusado, em vista desse despojamento do santo já não era bem visto pelo clero.

Depois de ordenado, foi lhe dada a missão cuidar dos pobres e doentes e entre cuidados ele fazia as missões. Em 1706 ele sai do norte da França e vai até Roma a pé em uma peregrinação que durou alguns meses, e se encontra com o PAPA Clemente XI. São Luis pede ao PAPA para ir ajudar nas missões, mas o PAPA pede para que ele retorne á França pois crescia na França a heresia jansenista em seu tempo. O jansenismo foi uma verdadeira desgraça para a Igreja pois eram pessoas muito virtuosas, castas, devotas e que acreditavam na eucaristia, acreditavam tanto na eucaristia que diziam que ninguém podia comungar pois ninguém era digno, não eram submissos a Roma. Então, São Luis volta à França com o título de missionário apostólico, portanto, tinha autoridade do PAPA para entrar em qualquer diocese exceto se o bispo se opusesse, e por incrível que pareça, no fim de sua vida pôde pregar em apenas duas dioceses porque das outras todas havia sido expulso. Enfim, ele cumpriu a missão que lhe foi confiada pelo PAPA, e, teve muito êxito em suas missões, lembrando que as missões naquela época não eram como as missões que fazemos hoje (apenas um fim de semana), mas duravam semanas e até meses, e São Luís apresentava a verdadeira devoção, pregava sobre o desapego do mundo, sobre a necessidade de ser santo e tudo o que ele põe no livro e fechava sua missões consagrando todos, e todas as regiões que eram evangelizados por São Luís ou o jansenismo não entrava ou acabava tamanho era a êxito do seu método que era muito prático, onde as pessoas ficavam vacinadas contra as heresias e com espírito vivo através da oração do santo terço. 
Com isso os jansenistas com ódio de são Luís em 1711 envenenam São Luís que percebendo toma imediatamente um antídoto e não morre, mais isso afeta muito sua saúde, tanto que viveria apenas mais cinco anos, e sabendo que poderia ser eliminado a qualquer momento pelos seus inimigos, Depois de alguns meses começa a escrever o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Você que ler o tratado vai notar que ele foi escrito bem rapidamente e vai notar que não tem nota no rodapé, pois São Luís não era um grande doutor mais um homem preocupado com a salvação das almas e preocupado em levar as pessoas para o céu e, por isso, escreve esse método que ele usou com eficiência para que as pessoas cheguem ao conhecimento deste método. Em 1842 é encontrado o Tratado da Verdadeira Devoção. 

O engraçado é que o titulo dado por São Luís não era esse, mas as pessoas  encontraram o livro  sem as primeiras e as ultimas páginas e na pressa de publicá-lo , colocaram o titulo de tratado da verdadeira devoção, mas depois pelo contexto descobriram que o titulo original era preparação para o reino de Jesus Cristo.

Dessa forma surgiu então o Tratado da Verdadeira Devoção que tem o intuito de formar santos e realizar o que Jesus nos pediu em João 19, 26 onde ele nos dá Maria por mãe, e, para cumprir também o que NOSSA SENHORA disse em Fátima que seu filho queria estabelecer no mundo a devoção ao seu Imaculado Coração.

Amados, espero ter ajudado a conhecer melhor a verdadeira devoção e desejo que a Santíssima Virgem possa rasgar o céu para que seja derramado sobre todos vocês que lerem esta mensagem o Espírito Santo de Deus.

Abraços fraternais,
Paulo (Membro da Comunidade Amor Fraterno).

Salve Maria imaculada.

Oração de São Padre Pio

Oração de São Padre Pio

Uma oração que pode mudar o seu dia!!!


Fica comigo, Senhor!


Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
São Padre Pio, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Confraternização Grupo de Oração Amor Fraterno

Confraternização Grupo de Oração Amor Fraterno no Recanto Filadélfia

Dia 11/04/2015 Nos confraternizamos como uma verdadeira família!!! 
Foi um momento maravilhoso!!!

A Família do Grupo de Oração Amor Fraterno te convida a participar do Grupo de Oração
Todo Sábado na Capela Santo Expedito a partir das 20h.


Uma família unida jamais perecerá!!!

Abraços Fraternais,
Fernando
Moderador da Comunidade Amor Fraterno

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Moisés Rocha - Será salvo tu e a tua família!

Amados irmãos e irmãs, Paz de Jesus!



Segue a pregação do nosso irmão Moisés Rocha para toda a sua família! 
Dias 14 e 15 de Novembro - Ele estará no nosso Mega Encontro Mogi Mirim-SP
Local: Recanto Filadélfia - Realização: Comunidade Amor Fraterno
Conheça um pouco mais sobre a obra que o Moisés Rocha fundou:


Deus os abençoe!
Comunidade Amor Fraterno


quinta-feira, 9 de abril de 2015

OS 5 MANDAMENTOS DA IGREJA - SAIBA QUAIS SÃO!!!

Amados irmãos, Paz de Jesus!!! 

Vamos falar nesse post sobre os 5 mandamentos da Igreja, mandamentos estes que são um "condão" que nos leva para o céu...


Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)
Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.

De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)

Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.

1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).
Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).

2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano
Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.

3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição
(O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).
Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.

4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja
(No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.
Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".

5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.

Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455) (§2043).

Por: Felipe Aquino

Fonte: [http://www.catolicoorante.com.br/5mandamentos.html]

Abraços Fraternais,
Comunidade Amor Fraterno

Santo Afonso Maria de Ligório- um modelo de perseverança

Estimados irmãos, eis nosso + um de nossos Santos de devoção, espero que apreciem a história de Santo Afonso Maria de Ligório, que em vida foi um mestre na arte da oração e nos ensina a ter intimidade com Deus de modo singular.

Santo Afonso Maria de Ligório - Rogai por nós!!!
Quando contemplamos um céu estrelado, extasiamo-nos com as miríades de astros a cintilarem nas etéreas vastidões. Entretanto, outra constelação há, ainda mais bela e reluzente que a fixada no firmamento: são os Santos da Igreja Católica, fulgurantes exemplos para todos os fiéis. Um desses grandes luminares do cristianismo é Santo Afonso Maria de Ligório.

No dia 1º de agosto se comemora a festa de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja. Fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, é o tratadista por excelência da moral católica, e se destacou por sua profunda devoção a Nossa Senhora, em louvor da qual escreveu uma de suas mais belas obras, as Glórias de Maria. Dele temos essa síntese biográfica, escrita por Dom Guéranger:Afonso Maria de Ligório nasceu de pais nobres, em Nápoles, a 27 de setembro de 1696. Sua juventude foi piedosa, estudiosa e caritativa. Aos 17 anos ele era doutor em direito civil e canônico. E começava pouco depois uma brilhante carreira de advogado. Mas nem seu sucesso, nem as instâncias de seu pai, que o queria casado, o impediram de deixar o mundo. Diante do altar de Nossa Senhora, fez o voto de se tornar sacerdote. Ordenado padre em 1726, consagrouse à pregação. Em 1729, uma epidemia permitiu-lhe que se dedicasse aos doentes em Nápoles. Pouco depois retirou-se, com companheiros, a Santa Maria dos Montes, e com eles se preparou para a evangelização dos campos.Em 1732, estabeleceu a Congregação do Santíssimo Redentor, que lhe deveria acarretar numerosas dificuldades e perseguições. Mas enfim os postulantes afluíram e o instituto se expandiu rapidamente. Em 1762 foi nomeado Bispo de Santa Ágata dos Godos, perto de Nápoles. Empreendeu ato contínuo a visita à sua diocese, pregando em todas as paróquias e reformando o clero. Ele continuava a dirigir seu Instituto e o das religiosas que tinha fundado para servir de apoio, por sua oração contemplativa, a seus filhos missionários.Em 1765, demitiu-se do ministério episcopal e voltou a viver entre seus filhos. Dentro em pouco uma cisão se produziu no Instituto dos Redentoristas, e Santo Afonso se viu expulso de sua própria família religiosa. A provação foi muito grande, mas ele não perdeu a coragem e predisse mesmo que a unidade se restabeleceria depois de sua morte. Às suas doenças se acrescentaram sofrimentos morais que lhe causaram longas crises de escrúpulos e diversas tentações. Porém, seu amor a Deus não fez senão crescer.Enfim, no dia 1º de agosto de 1787, entregou sua alma ao Senhor, na hora em que os sinos tocavam o Ângelus. Gregório XVI o inscreveu no catálogo dos Santos em 1839, e Pio IX o declarou Doutor da Igreja.

No meio de uma situação eminente, o túnel escuroPela descrição acima, percebe-se que a trajetória terrena de Santo Afonso teve um determinado momento comparável a um túnel escuro, por onde ele foi obrigado a passar. Não se trata de uma provação ou sofrimento, mas de uma espécie de desengano pelo qual tudo quanto ele podia humanamente considerar como dando significado à sua vida, parecia ruir. Ele se tornava privado de qualquer dom, vantagem ou bem que não fosse a pura graça de Deus, atuando de um modo provavelmente insensível no interior de sua alma.Era um advogado brilhante, dotado de invulgar inteligência, nascido de família nobre, que abandonou uma situação humana auspiciosa e capaz de lhe favorecer a carreira e as ambições, para se dedicar apenas ao sacerdócio. Num passo seguinte, constitui uma congregação religiosa. Esse instituto floresce, e seu fundador se torna um homem bem visto pela Santa Sé. Escreve ótimos livros, difundidos por toda a Europa, e é aclamado como um mestre de grande peso na vida intelectual católica de seu tempo. Pouco depois é elevado ao episcopado.Sem dúvida, uma situação eminente, com todos os aspectos de uma vocação bem sucedida: como padre, se fez religioso; como religioso, fundador e superior geral; além disso, com a honra do episcopado, percebendo que o bom odor de sua doutrina perfumava a Europa inteira. Dir-se-ia, pois, que os anseios pelos quais se ordenara haviam se realizado, e a sua vida tinha atingido o objetivo desejado pela Providência. Nesse apogeu, ele poderia morrer e dizer a Deus, parafraseando São Paulo: “Combati o bom combate, dai-me agora o prêmio de vossa glória!”Ora, no momento em que tudo isso parecia alcançado, uma catástrofe. Bispo resignatário, doutor e moralista, superior geral da congregação religiosa que fundara, Santo Afonso é dela expulso por causa de intrigas, mal entendidos e informações erradas. Imagine-se o que representa para um fundador, ser despedido de sua instituição pela Santa Sé, vendo-se de um momento para outro sem recursos e sem meios de subsistência!
Destino das almas amadas pela Providência
Acrescente-se a esse revés outra provação: começam a lhe atormentar as doenças, que o acometeram até o fim da vida. Entre elas, uma febre reumática que o paralisou por certo tempo e lhe afetou a posição do pescoço, impedindo-o de permanecer ereto. Passou a viver com a cabeça inclinada, atitude esta refletida em alguns retratos que dele fizeram. Além das enfermidades, sobrevieram escrúpulos, tentações fortíssimas, inclusive contra a pureza e contra a Fé. Tudo se acumulando num homem alquebrado dessa forma.
Porém, era este exatamente o prêmio máximo para coroar a sua existência. Era a crucifixão depois de um longo apostolado e uma incansável ação em benefício do próximo.
Assim age, o mais das vezes, a Providência em relação às almas que Ela ama. São certas situações em que todos os infortúnios se congregam e há uma espécie de crepúsculo geral. Depois, a alma purificada, lavada pelo sofrimento, volta a gozar da graça de Deus. Então ela respira, sente-se outra, transformada.
Naturalmente, essa foi a última nota da santificação, o derradeiro esforço que Nosso Senhor exigiu de Santo Afonso de Ligório.
Lutas contra o jansenismo
Cumpre dizer que grande parte das perseguições sofridas por Santo Afonso foram motivadas pelo jansenismo que grassava no seu tempo, e ao qual ele se opunha com zelo e vigor intensos.
A corrente jansenista, a pretexto de severidade, acabava inculcando os preceitos morais tão erradamente que a pessoa desanimava de se salvar, pois afinal de contas não podia cumprir aquela moral de fariseus, como eles a apresentavam.
O ponto mais desconcertante defendido pelo jansenismo dizia respeito à doutrina da predestinação. Segundo esta, o homem deveria cumprir aquela moral tremendamente severa, pairando sobre ele o olhar propenso à irritação e à vingança de um Deus, cuja santidade consistia apenas em estar à espera do pecado para infligir o castigo.
De outro lado, entretanto, afirmavam os jansenistas que o Céu e o inferno não são dados aos homens em razão de suas boas ou más obras, porque Deus predestina para este ou aquele quem entende. De maneira que a pessoa pode passar a vida inteira pecando e ir para o Céu, ou praticando bons atos e cair no inferno, conforme o desejo divino.
Ora, sendo assim, fácil é compreender como os homens perdiam completamente o alento para praticar a virtude e também o motivo para não cair no vício. Pois, em última análise, se eu acabo condenado embora passe a vida inteira realizando atos de virtude, em suma não sou livre de fazer ou não fazer algo, porque é Deus quem resolve e não eu. Então, para que me esforçar em levar uma vida santa?
No fundo, era uma pregação da imoralidade. Por causa disso, segundo muitos vislumbres históricos, os jansenistas tinham suas falsidades ocultas. Por exemplo, jejuavam amiúde, mas eram grandes gastrônomos. E uma das omeletes reputadas por mais saborosas no tempo era chamada de La Janseniste, com a qual eles se regalavam escondidos durante seus “jejuns”.
Não bastassem esses desvios, os jansenistas atacavam ainda as devoções mais elevadas e recomendáveis como, por exemplo, o culto ao Sagrado Coração de Jesus. Conta-se mesmo o caso de certo Bispo de Pistoia, Scipione de’ Ricci, que mandou pintar em sua residência um quadro representando uma devota lançando ao fogo a estampa do Sagrado Coração de Jesus, como se fosse objeto supersticioso, enquanto ele, Ricci, segura a cruz e o cálice com a Eucaristia, símbolos da autêntica piedade (como a entendiam).
Essa recusa se explica pelo fato de a devoção ao Sagrado Coração de Jesus ser, de algum modo, o anti-jansenismo. Ela inculca a bondade, a misericórdia, a paciência do Salvador, e demonstra a verdade de que o homem, por meio de suas boas obras, pode agradar a Deus e alcançar a salvação. Manifesta, outrossim, que nosso Deus justo é repleto de amor, e não um tirano arbitrário, um implacável cobrador de impostos em relação à humanidade.
Compreende-se, portanto, que em face dessa corrente jansenista Santo Afonso Maria de Ligório tenha tomado uma posição muito enérgica nas suas obras de moral. E que haja sofrido, em conseqüência, toda sorte de ataques e perseguições de seus oponentes, chegando ao auge dos reveses e infortúnios acima mencionados.
Lição de vida para os católicos
Devemos considerar nessa existência de Santo Afonso, laboriosa, semeada de provações mas coroada pelo triunfo da virtude, uma lição de confiança e de perseverança para todos nós. Nos piores momentos das tentações, nas dores e enfermidades, nas rudezas das perseguições, quando os seus mais próximos lhe infligiram cruéis dissabores, ele jamais desanimou, nunca flectiu no seu desejo de alcançar a santidade, crescendo em piedade e devoção à medida que avultavam os sofrimentos.
Vem a propósito recordar aqui um pequeno episódio do fim da vida dele, quando já não podia transitar por si próprio, sendo conduzido em cadeira de rodas por um irmão leigo redentorista. Então passeavam pelo convento, percorrendo os jardins e os pátios internos, enquanto faziam suas orações. Mais de uma vez aconteceu de Santo Afonso perguntar ao seu companheiro:
— Irmão, já rezamos tal Mistério do Rosário?
O bom discípulo, igualmente alquebrado pela idade, não se recordava ao certo, e respondia:
— Sr. Bispo, não me lembro muito bem, mas acredito que sim. Em todo o caso, já rezamos tantos terços, que Nossa Senhora não se importará se não tivermos contemplado tal ou tal outro Mistério...
E Santo Afonso replicava: — Oh! Meu caro Irmão, isso não! Se eu passar um dia sem recitar o Rosário completo, posso perder a minha alma!
Essa é a constância, a coragem, o ânimo perseverante de um Santo sobre o qual se abateram todas as tempestades. Ora, o que se deu com ele, pode suceder na vida de qualquer um de nós. Quantas vezes já não teremos passado por aflições e reveses semelhantes aos que atormentaram Santo Afonso?! E, não raro, trazendo consigo a impressão de um desabamento, de algo que ruiu por terra, de um caminho intransponível.
Entretanto, após um período curto ou longo de agruras, surge mais luz, mais amparo, outras vitórias, outras alegrias. E assim, com sucessões de túneis e de estradas largas, Nossa Senhora vai nos conduzindo para realizarmos os desígnios d’Ela e de seu Divino Filho a nosso respeito.
Imitemos, pois, Santo Afonso na sua perseverança, na sua confiança humilde e profunda, compreendendo que em nossa vida espiritual haveremos de nos deparar com túneis escuros, sem termos de nos aterrorizar com eles. Para além dessa escuridão, a Providência nos traça uma via ainda mais luminosa e mais bela que a anterior.
Essas são algumas reflexões que nos sugerem a extraordinária e edificante existência de Santo Afonso de Ligório.
Abraços Fraternais,Comunidade Amor Fraterno

quarta-feira, 8 de abril de 2015

FESTA DA MISERICÓRDIA por Andresa Totus Tuus Mariae


“Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá” 
(Diário de Santa Faustina, número 1578). 


A Igreja Católica celebra, no segundo domingo da Páscoa, a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa Beato João Paulo II. Esta festa teve origem na Polônia, em Cracóvia, através das experiências místicas de Santa Irmã Faustina Kowalska, e é hoje celebrada no mundo inteiro.
Santa Ir. Faustina Kowalska, conhecida hoje como Santa Faustina, nasceu em Głogowiec, perto de Łódź (Polônia), aos 25 de agosto de 1905, vindo a falecer ainda jovem, em Cracóvia (Kraków), aos 05 de outubro de 1938. Pertencia à congregação das “Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.” Ela entrou na congregação em 1924 e ficou apenas 14 anos, até o momento de sua morte. É reconhecida como a “apóstola da Divina Misericórdia”.
O padre Michal Supocko, que era seu confessor, pediu que ela escrevesse os seus diálogos espirituais. Isso resultou em centenas de páginas, que estão traduzidas em muitos idiomas: “o Diário de Santa Faustina”. Encontramos este livro em quase todos as línguas, desde os idiomas indígenas até as línguas dos desertos da África.

Qual seria a imagem da Divina Misericórdia? As freiras da congregação responsáveis pelo Santuário da Divina Misericórdia, em Cracóvia, contam como Santa Faustina orientou a pintura do quadro que representava Jesus misericordioso. Um pintor renomado foi convidado para pintar o quadro: Eugeniusz Kazimirowski, em 1934. Tudo dependeu das informações dela. Depois do quadro pintado, ela disse que por mais linda que fosse a arte, a pintura ainda não representava a beleza que ela tinha intuído e vivido. Abaixo do quadro, veio a grande expressão, verdadeira manifestação de fé: “Jesus, eu confio em vós!” (Jezu, ufam Tobie!) Hoje, essa pintura se encontra espalhada em inúmeras paróquias e residências em todo o Brasil e no mundo.

A celebração da Divina Misericórdia levou muito tempo até entrar na liturgia. Hoje, com a aprovação do Papa João Paulo II, está presente em todos os continentes. Foi o Pe. Michal Supocko que desde 1937, tendo acompanhado Santa Faustina, trabalhou para que fosse introduzido na liturgia o Domingo da Divina Misericórdia (“Eu desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia” (Diário 299). Em 1946, o então cardeal August Hlond, primaz da Polônia, enviou um ofício à Santa Sé pedindo a inserção dessa festa. Em 1957, novamente o tema foi retomado. E em nome do cardeal Stefan Wyszynski, 17 dioceses foram entrevistadas. No dia 19 de novembro de 1958, o Santo Ofício emitiu um decreto confirmando a celebração da Divina Misericórdia. Este decreto foi tornado público alguns meses depois, entrando oficialmente no calendário litúrgico no dia 06 de março de 1959. Mas até ali ainda não havia sido definida uma data oficial para o culto. A irmã Faustina foi beatificada em 18 de abril de 1993, quando a Conferência Episcopal da Polônia retomou o tema, enviando ao Papa um novo pedido para tornar pública esta festa da Divina Misericórdia. Quem oficializou a data foi o Papa Beato João Paulo II no dia 17 de agosto de 2002, na Basílica da Divina Misericórdia, em Cracóvia, declarando o segundo domingo da Páscoa como sendo o dia do culto à Divina Misericórdia. Inclusive, o Papa recomendou que neste culto se fizesse uma novena que deve ser iniciada sempre na Sexta-Feira Santa. Podemos encontrar maior reflexão sobre o tema estudando a encíclica do Papa JPII “Dives in Misericordia”.

Hoje, vemos em inúmeras paróquias de todo o Brasil e no mundo, e até em ambientes familiares, a prática desta devoção em louvor à Divina Misericórdia. Lembremo-nos de que não é apenas nesse domingo, mas a Misericórdia com os irmãos deve ser praticada a cada instante de nossas vidas.
Jesus Cristo é a primeira fonte da Misericórdia. Assim como seus discípulos, devemos ser os continuadores do amor e do perdão a todos. O Ano da Fé nos convida a acolher as palavras de Jesus, pois são o anúncio da verdadeira paz do coração e da esperança que está enraizada no mistério da cruz na sua paixão e morte e, acima de tudo, na sua gloriosa ressurreição. O Misericordioso Senhor nos deu a participação na sua vitória sobre o pecado e a morte.

Cristo ressuscitado nos ensina a necessidade da misericórdia e nos pede para praticar a caridade. Viver a fé nos impulsiona a levar a sério as palavras de nosso Mestre: Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt 5,7). A expressão de fé madura está nos atos concretos de caridade. Que a celebração deste domingo fortaleça os nossos corações pela graça de Deus! A misericórdia de Deus está chegando ao nosso irmão por meio de ações concretas, palavras de esperança e constante oração para que desça a misericórdia sobre nós e sobre o mundo inteiro!

"Ajuda-me, Senhor, que minhas mãos possam ser misericordiosas e cheias de boas ações. Eu só sei fazer o bem ao próximo, tomar sobre mim o trabalho mais pesado. Ajuda-me, que o meu pé possa ser misericordioso, para que eu possa correr para ajudar o meu próximo, vencendo a própria fadiga e cansaço. Meu verdadeiro descanso está a serviço dos outros. Ajuda-me, Senhor, que meu coração seja misericordioso, para que eu possa sentir em mim todos os sofrimentos dos outros..." (Santa Faustina, Diário, 163).
Que neste segundo Domingo da Páscoa, o da Misericórdia, Deus abençoe a todos!

Aprenda a rezar o terço da misericórdia:
Pai-Nosso…   Ave-Maria…  Creio…
Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas das Ave-Marias, reza-se:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)
Ao final do terço, reza-se:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935: “Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus… a ponto de atingir a terra … Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição…”
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.
Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina: “Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame…”
“...Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”.

Missionária: Andresa Totus Tuus Mariae

Chamados por Deus e conduzidos pelo Espírito - Ademir Nascimento - RCC BRASIL

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
 RCC/BRASIL –
MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO



Chamados por Deus e conduzidos pelo Espírito
“Convém que destes homens que têm estado em nossa companhia todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, a começar do batismo de João até o dia em que do nosso meio foi arrebatado, um deles se torne conosco testemunha de sua Ressurreição.” Atos 1, 21 e 22

                


              Na perspectiva do tema proposto para este ano, “Se vivemos pelo Espírito, pelo Espírito pautemos também nossa conduta” (Gl 5,25), e com vistas a ajudar na reflexão pessoal dos pregadores e pregadoras, proponho aqui um itinerário que pretende nos ajudar nessa compreensão.
Trata-se da conhecida eleição de Matias que se associa aos onze, evidenciando o quão breve e sem demoras os rumos da igreja primitiva eram tomados.
 Mas não quero me ater nesse grande milagre após Pentecostes, e sim nas condições que aqueles foram para a sala do cenáculo, que apesar da prostração creram na promessa partir de suas experiências pessoais com a pessoa de Jesus ressuscitado.
Lucas traça a meu ver um pequeno tratado a respeito das condições necessárias para fazer parte do grupo de Jesus; formações essas que os demais adquiriram previamente, visto que todos passaram pela catequese de Jesus e na qual hoje somos convidados a refletir se estamos nos adequando a essa exigência missionária sob o ponto de vista de conversão diária.
Vamos chamar os três passos citados na catequese de Lucas de “critérios”, sob o ponto de vista de um pequenino tratado, como já dito anteriormente.
  • Primeiro critério
“Que têm estado em nossa companhia...”  (Via humana)
Vemos aqui o que se espera daquele que deseja ser um discípulo, conhecer seu mestre. Jesus antes de qualquer coisa chama aqueles que irão caminhar com Ele, chama-os e depois os envia, mas só os envia porque os conhece de perto, sabe tudo sobre sua humanidade, cria vínculos. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor” (Cf. Os 11, 4a)

                É incompatível com a palavra alguém que quer ser discípulo, mas não tenha caminhado com o mestre; esse caminhar passa pela escola de Nazaré, pela carpintaria de José e finalmente no caminhar com Jesus.
O pregador a exemplo dos discípulos, passa pelo processo de introjeção em seus traços, ou seja, assimilar interiormente, inteiramente e exteriormente esses traços de maneira que as pessoas percebam muito rapidamente que sua identidade personalidade moldada pelo Espírito Santo, é parecida com a de Jesus, e embora sem deixar de ser uma pessoa.

Isto acontece com Pedro, ao ser reconhecido: Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer, (Mt 26, 73). Podemos então nos perguntar: estamos parecidos com Aquele que anunciamos?
Contrastamos com a sociedade atual pelo nosso modo de viver e se comportar, uma vez que estamos sempre na companhia de Jesus? Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito” ( 1 Cor, 6,17).  Paulo nos recorda que a união do homem com o Senhor nos garante essa relação de caráter espiritual na intimidade entre aquele que foi chamado e Aquele que chamou.

Daí formamos um caráter espiritual aos moldes daquele que é nossa companhia, e então nossa vida cotidiana de discipulado deve ser sempre acompanhada de Jesus e dos irmãos, do contrário o discípulo perde o termo de comparação na caminhada e isso o desqualifica da condição de “estar em nossa companhia o tempo todo”.
O estar na companhia trata diretamente sobre ter feito uma experiência real e definitiva com Jesus. Sem essa experiência verdadeira e estável, é impossível um anuncio “real e definitivo de Jesus”. O anúncio está comprometido se não houver uma relação de intimidade com Jesus na oração e na vida fraterna com os irmãos no seu mais rigoroso sentido.

Uma experiência superficial leva o pregador a se distanciar desse critério de proximidade, e como consequência, seu ofício poder se transformar em aridez devido a autossuficiência. Em detrimento ao desejo do anúncio, deseja antes ser mestre de outros. Essa experiência superficial desgasta a natureza do chamado, que não é totalmente perdida, mas poderá estar longe do motivo do anúncio, desejando ser em si o anunciado “Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos” (Mar 10, 43 e 44)

Por essas razões, Pedro e seus companheiros escolheram dois que traziam os sinais do mestre; Necessário era ser um homem experimentado na caridade, na convivência fraterna e no serviço aos irmãos. Sinais que se manifestam na pessoa, e por meio da pessoa, que tem uma amizade com Jesus intimidade. Intimidade que se aprofunda por meio da ascese.
  • Segundo critério
A começar do batismo de João (Via espiritual)
Perceba bem que Lucas vincula esta condição ao chamado de Jesus desde o início da sua vida pública, quando lá no Jordão acontece a descida do Espírito sobre Ele sendo os discípulos testemunhas oculares deste e de outros acontecimentos, definidores de seu ministério (Lc 3,22) com isso define um critério fundamental O batismo. Ou seja, a experiência do batismo na sua totalidade é fundamental para aquele que anuncia. Não há anúncio eficaz se não pela ação do Espírito Santo.
“Sem o Espírito de Jesus, a liberdade se atrofia, a alegria se apaga, a celebração se converte em costume, a comunhão se esfacela. Sem o Espírito a missão é esquecida, a esperança morre, os medos crescem, o seguimento de Jesus desemboca na mediocridade religiosa (Patriarca Atenágoras – Discurso por ocasião do encontro com Papa Paulo VI – terra Santa- 1964).

Quando conhecemos a vida de Jesus, o que Ele faz, sente e diz, concluímos: o homem é inexplicável sem o Espírito. Sem o Espírito, que se recebe no batismo, tudo se apaga; A confiança em Deus desaparece; A fé se debilita e consequentemente caímos.
Por isso, o grande protagonista da missão é o Espírito. A missão de Jesus não pode ser entendida a não ser pela experiência de deixar-se conduzir pelo mesmo Espírito num batismo entranhado na alma do anunciador
É preciso voltar às fontes, à raiz, descobrir que a pregação deve ser, um fruto do batismo. O Evangelho em toda sua pureza e verdade, que transforma de tal maneira que proporciona uma mudança de mentalidade.
Deixar-nos batizar pelo Espírito de Jesus não é, senão, nos deixarmos reavivar e recriar pelo Espírito. De outra forma, nós cristãos não teremos nada importante a contribuir com a transformação da sociedade, que se encontra vazia de interioridade, sendo incapaz para o amor solidário e carente de esperança; portanto, ausente de Deus.
Só o amor ardente e inabalável logra alegrar nossa existência e possui, pois transmite o segredo de dilatar o coração, nos colocando no lugar de servos que se esforçam para fazer o melhor, mas que possuem a certeza de que quem batiza no Espírito Santo, é Jesus, e que sem eles nenhum pregador ou pregadora pode ser alguém que de fato possa servir ao Senhor eficazmente.

Só o amor verdadeiro e ardente que o Espirito Santo nos dá no batismo nos faz alguém saber seu lugar, como João Batista: “ele tomou a palavra, dizendo a todos: Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo ( Mar 3,16)
Se muitas são as horas de tristeza, de abatimento e desejo de abandonar o ministério, é porque esse batismo ainda não é uma realidade concreta. Se o anunciador não estiver convencido de que Jesus o amor e se não pautar a sua vida a partir de uma experiência constante da fé revelada, sua pregação tende a ser uma junção de palavras ou conselhos pseudamente piedoso. Em contrapartida, se observarmos a tentativa de Lucas o batismo de João até o dia em que Jesus foi arrebatado, certamente o homem espiritual proposto e possível é aquele que se revela ao mundo num anúncio vivo e eficaz Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas” (Jo 3,34)
  • Terceiro critério
Se torne conosco testemunha de sua Ressurreição (Via da Cruz e da Glória).
Os Apóstolos discípulos tinham bem claro que aquele que seria incluso no grupo dos doze necessariamente precisaria ter visto o ressuscitado. Além disso precisaria ter compreendido o sacrifício de Jesus e suas consequências, bem como a ideia de que logo eles também poderiam ser martirizados por causa de Jesus.
Lembremos de Estevão, que no momento de martírio experimentou a via da cruz, e entretanto, pelo Espírito que o batizara se manteve olhando fixo para o céu, via de glória. “Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus ( Atos 7, 55 e 56).
Ele viu o céu aberto, talvez como recompensa, ou como estímulo para que continuasse a testemunhar a ressureição, enquanto seus algozes destilavam ódio, o pregador compreendia ignorância deles e os perdoava. A experiência do amor de Deus passa pela cruz e culmina no céu.
Ser testemunha da ressureição implica em aceitar o que Deus permitir que passemos, sem nenhuma murmuração, nem persistir sempre no descontentamento, senão o espírito desfalecerá diante de mim, assim como as almas que criei. ( Is  57, 16b). Mesmo sendo apedrejado, o espirito de Estevão estava firme, pronto, pois tinha um projeto no coração: a glória de Deus.
Permita-me perguntar: Qual é o seu projeto?
Quando Lucas escreve “se torne conosco” fica claro que Pedro já se destaca como o primeiro entre os iguais e tem uma intuição que mesmo tendo Jesus soprado sobre eles e tendo recebido o Espírito eles perseveravam com vistas a uma promessa, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo” ( At 1,8)
A força assim chamada por Jesus nos ajuda a passar com humildade e gratuidade as tribulações e reveses. Mesmo no meio das dores, fadigas acabrunhadoras e diárias, revoltas interiores, emendas necessárias face aos desvios no campo da moral, só um espírito contrito compreende essa necessária graça da cruz. O verdadeiro discípulo utiliza todos os triunfos e reveses, submete-os com humildade ao poder do Espírito para aumentar a sua esperança e dilatar a sua alma num abandono na experiência da cruz que lhe fará testemunha da ressurreição.
“Tudo padeceu por nós para alcançarmos a salvação; e padeceu de verdade, como também de verdade ressuscitou a si mesmo” (Cf Da Carta aos Esmirnenses, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir.Inscriptio; nn. 1,1–4,1: Funk 1, 235-237 -Séc. I)

A paixão, morte e ressureição de seu mestre para, de verdade, testemunhar algo que ele viu e ouviu.
Ao coroar Cristo Pilatos disse: Eis o homem!” ( Jo 19, 5). Em outras palavras, este é um modelo a ser seguido, este é o homem ideal, perfeitíssimo, o universal perfeito na sua totalidade. Os apóstolos pretendem imprimir para si e para o novo companheiro a necessidade iminente da compreensão da cruz e da ressureição, e isso só é possível a partir do momento em que olhamos o campo de missão do centro para fora; portanto, com olhar de Jesus que deve estar no centro da vida e não nas periferias.

Não é possível olhar para fora sem testemunhar, passar por dentro do calvário interior de nós mesmos, e é ali que vamos vencendo, se me permite, a nossa faixa de gaza com tantos conflitos!
A Cruz revela quem somos de fato e nos faz olhar para Cristo despojados de nós mesmos; a arma poderosa da Cruz nos desarma completamente.
“Se procuras um exemplo de humildade, contempla o crucificado: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer” ( Das Conferências de Santo Tomás de Aquino, presbítero - Colatio 6 super Credo in Deum - Séc.XIII).
Na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males que nos sobrevêm por causa dos nossos pecados. A paixão de Cristo é suficiente para orientar nossa vida inteira. Quem quiser viver na perfeição, basta desprezar aquilo que Cristo desprezou na cruz e desejar o que ele desejou. Na cruz não falta nenhum exemplo de virtude.
Se, portanto, temos na cruz e na ressurreição todos os exemplos de virtude, logo, no batismo, recebemos tais virtudes na sua integralidade, pois “Deus-Filho se fez aquilo que somos, para que nós viéssemos a ser aquilo que Ele é" (S. Irineu. Adv. Haer. Praef. PG 7,875; 7,1120;).  Quando decidimos ser com os irmãos testemunhas da ressureição, estamos dispostos a permitir essa ação libertadora do Filho, que diante de Deus roga por nós.

E mais, cada vez que testemunhamos Cristo pela virtude do Espírito, nos moldamos a Ele dia-a-dia tão naturalmente que o mundo vê, sem esforço, os traços do ressuscitado em nossas ações. Não podemos nos limitar a ficar admirando o mestre como os discípulos ficaram ao olhar para o céu ao vê-lo partir; mas, além de compará-lo em sua glória precisamos prioritariamente imitá-lo. Só assim poderemos ser participantes da sua glória.

Que o Espírito nos ajude a viver essas dimensões com resiliência suficiente para suportar cada desafio que se nos impõe as consequências da nossa pregação, que Ele nos convença quanto ao homem e à mulher espiritual que devemos ser; que o Espírito nos inspire bons e sinceros propósitos de retidão e verdade em tudo; que nossa vida se conforme com a vida de Cristo. Dessa forma, certamente pautaremos também nossa conduta de acordo com o Espírito.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Para sempre seja louvado!

Por:
Ademir Manoel do Nascimento
GO Nova Aliança, Barueri/SP
Equipe Nacional do MP RCC/BR

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